suas mãos iam e vinham fazendo espumas em meus cabelos
levantando asas em nossos líquidos desejos
até que os pés escorregassem
e caíssemos
levantando asas em nossos líquidos desejos
até que os pés escorregassem
e caíssemos
os corpos encaixados com a
perfeição do vinho na taça
misturavam nossa respiração
o cheiro fresco do sabonete indo pelo ralo
nos deixava nus
das santíssimas moralidades
misturavam nossa respiração
o cheiro fresco do sabonete indo pelo ralo
nos deixava nus
das santíssimas moralidades
você sempre consentia no uso
inesgotável de teu corpo
minhas mãos arranhavam tuas
costas
dentes riscavam tua brancura
minha pele de água
oferecia-se à tua boca em movimentos sinuosos
sugavas e sugavas e sugavas
até que satisfeita
via teu liquido solitário misturando-se à água do chuveiro
enquanto acariciavas minhas coxas em teu peito
dentes riscavam tua brancura
minha pele de água
oferecia-se à tua boca em movimentos sinuosos
sugavas e sugavas e sugavas
até que satisfeita
via teu liquido solitário misturando-se à água do chuveiro
enquanto acariciavas minhas coxas em teu peito
éramos tão únicos que a
noite
invejosa
entregava-se para fazer coisas com a sombra que o sol deitava na lua.
invejosa
entregava-se para fazer coisas com a sombra que o sol deitava na lua.