preciso
de algo maior do que eu
menos olhos
menos ouvidos
mais silêncios a me envolver
preciso
devolver-me
à
alguma descrença
a qualquer passo
aos mais baixos mistérios
minha
existência
não
se explica na física quântica
e a morte é um corte que se aprofunda
nesta secreta esperança de perenidade
de
quanto afeto precisarei
para perdoar esta mão
que
está a se retirar da minha?