pelas frestas da janela
raios de purpurina
ensaiam o brotar das violetas
um perfume de despedida
invade a madrugada
sangue de estrelas
caídas
do céu de nossa boca
abraça
os corpos saciados
somos nós e a falta de um amanhã
mas ainda temos os cortes dos silêncios
e nossas asas de origamis.